Somando-se à pressão de fatores macroeconômicos e técnicos, os níveis de chuva melhoraram no Brasil: até 94% das áreas de produção do café arábica receberam precipitação adequada na segunda semana de outubro, de acordo com relatório publicado nesta semana pela consultoria Hedgepoint Global Markets.
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Até o momento, as chuvas acumuladas em 2022 estão 8%, 23% e 15% acima da média no Cerrado, Sul de Minas e Zona da Mata, respectivamente, segundo a análise. “Os resultados são positivos apesar do fenômeno La Niña ativo, que impactou negativamente as safras 2021/2022 e 2022/2023”, observa a analista de café da companhia especializada em commodities, Natália Gandolphi.
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Em conjunto à menor pressão produtiva de duas safras baixas e novas áreas retornando à produção após “esqueletameno” em 2021/2022, a temporada de 2023/2024 provavelmente ultrapassará os níveis de 2022/2023. “Embora as avaliações atuais sugiram que os números de arábica serão inferiores ao recorde de 2020/2021, a recuperação projetada é indicativa de um superávit no saldo global de 2023/2024”, indica Gandolphi.
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