Algodão

Semeadura do algodão sequeiro é finalizada no oeste da Bahia

A região conta com 98% das áreas de algodão do estado, com 305,2 mil hectares

O fim de janeiro marcou oficialmente o fim da semeadura do algodão sequeiro no oeste da Bahia. A região, que responde por cerca de 98% da área plantada com a fibra em todo o estado, deve plantar em torno de 305,2 mil hectares na temporada 2022/2023, de acordo com as estimativas e números divulgados pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).

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Ainda de acordo com a instituição, não houve o registro de grandes intercorrências durante o plantio, que contou com clima favorável. Na avaliação dos técnicos do Programa Fitossanitário, as pragas das lavouras estão em níveis adequados e sob controle até o momento.

A produtividade nesta temporada está estimada em 1.912 quilos de algodão beneficiado (pluma) por hectare. Se confirmada, a commodity poderá remunerar melhor o cotonicultor, considerando-se os patamares atuais de preços, cotados a 85.33 centavos por libra-peso para dezembro de 2023.

Cenário do algodão na Bahia

Algodão pluma
Foto: Fundação MT/divulgação

Entre lavouras irrigadas e de sequeiro, o algodão deve ocupar uma área de 299,2 mil hectares no cerrado baiano. O restante da produção fica por conta da região Sudoeste, que responde por, aproximadamente, 2% da área plantada, o equivalente a seis mil hectares.

A Bahia tem até o dia 10 de fevereiro para finalizar a semeadura, data definida pela Portaria 201 de setembro de 2019, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Ainda de acordo com o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, os produtores devem se manter otimistas, mesmo frente aos custos elevados de produção observados nesta safra.

“As decisões de plantio, que já são tomadas com muito critério, foram ainda mais apuradas neste ciclo” — Luiz Carlos Bergamaschi

“O produtor fez uso de toda a tecnologia ao seu alcance para mitigar o risco climático e incrementar a qualidade da fibra. As decisões de plantio, que já são tomadas com muito critério, foram ainda mais apuradas neste ciclo, onde cada ganho que se alcança em produtividade e valorização do produto vai fazer a diferença”, diz Bergamaschi.

Editado por: Anderson Scardoelli.

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