OFERTA GLOBAL

Brasil e EUA assinam acordo para livre comércio de produtos avícolas

Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e Conselho de Exportação de Aves e Ovos dos Estados Unidos firmaram trabalho de cooperação em reunião em Paris

abate de frangos em frigorífico, aves, produtos avícolas
Foto: Lucas Scherer/Embrapa Suínos e Aves

Um trabalho de cooperação a favor de questões que impactem o comércio global de produtos avícolas foi assinado nesta segunda-feira (21) pelo presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, e do Conselho de Exportação de Aves e Ovos dos Estados Unidos (USA Poultry and Egg Export Council – USAPEEC), Greg Tyler, em Paris, França.

De acordo com o documento, ambas as entidades trabalharão em conjunto para a superação de temas que dificultam o fluxo e impactam a oferta global de produtos, como protecionismo, questões sanitárias, entre outras políticas de atuação.

O acordo também envolve o debate em torno do papel do Conselho Mundial da Avicultura e outros temas de interesse comum. Entre os tópicos de trabalho, estão:

  • A sustentabilidade ambiental ou ecológica como uma diretriz na produção e comércio de aves;
  • A regulamentação da saúde animal, sanitária e de segurança alimentar baseada nos princípios da ciência sólida e avaliação de risco apropriada;
  • O apoio para o desenvolvimento contínuo da indústria avícola e do comércio internacional;
  • As relações internacionais baseadas na cooperação e a negociação e mediação para resolver diferenças;
  • Promoção da ciência sólida e do livre comércio;

O documento estabelece a realização de encontros bilaterais periódicos para estimular o intercâmbio de informações e o fortalecimento das ações, em especial, em temas como saúde animal, disponibilidade de grãos para ração e combustível, uso e disponibilidade de água, biossegurança, segurança alimentar, segurança alimentar, resíduos, gerenciamento de resíduos, meio ambiente e outros.

“Somos concorrentes no mercado internacional, o que não nos impede de trabalhar em conjunto e cooperação em temas que são de interesse de ambos os países, bem como das nações importadoras”, diz Santin

Segundo ele, a construção de relações bilaterais de alto nível são fundamentais para o fortalecimento de um comércio global livre.