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Brasil e EUA participam de treinamento contra gripe aviária

Segundo representantes do Brasil, o país tem intensificado o controle, mas ainda precisa de mais profissionais 

Fonte: Lucas Scherer Cardoso/Embrapa

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Serviço de Inspeção e Sanidade Animal e Vegetal dos Estados Unidos (APHIS, na sigla em inglês) realizam desta quarta, dia 8, até a sexta-feira, 11, o treinamento “Primeira linha de resposta a um foco de influenza aviária de alta patogenicidade” , em Brasília.

Segundo a pasta, o curso internacional, que também vai repassar medidas a serem adotadas para enfrentar a doença de Newcastle, reúne representantes de países da Américas do Sul e Central.

Neste primeiro dia, foi realizada uma atividade prática no Hospital de Grandes Animais da Universidade de Brasília (UnB), com necropsia de aves, para demonstrar como é feita a coleta, preparação e o envio de amostras quando há suspeita de foco de influenza.

De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Guilerme Marques, o Brasil tem intensificado as ações nas fronteiras e nos sítios de aves migratórias transmissoras da doença para as aves comerciais. Além disso, segundo ele, o país possui um laboratório de referência mundial, o Lanagro de Campinas, capaz de diagnosticar a influenza em um curtíssimo espaço de tempo.

“Neste treinamento, estamos abordando as ações de choque, em até 24 horas nas proximidades dos supostos locais contaminados, em caso de detecção de focos da gripe aviária no Brasil”, ressaltou Marques.

Brasil precisa de mais profissionais

De acordo com Marques, o Brasil precisa ampliar o número de profissionais para atuar em campo e fazer a manutenção permanente dos equipamentos necessários às ações emergenciais nos estados, a fim de se preparar melhor para enfrentar a doença.

O diretor de área do APHIS, Conrad Estrada, disse que o desafio do Brasil para evitar a entrada da gripe aviária é garantir a biosseguridade e unir os esforços entre o serviço sanitário oficial e as indústrias de carne de aves. A resposta de emergência (24 horas), segundo ele, é fundamental quando se detecta um foco de influenza, em razão da rapidez da disseminação da doença.

“O país tem que saber como funcionam seu serviço veterinário e seus recursos humanos, além de ter disponibilidade financeira para combater as emergências”, observou Estrada. Ele reforçou ainda a necessidade de estar preparado para as ações de emergência de enfrentamento à doença porque ela deve chegar, embora não se saiba quando

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