Para demonstrar que as aves domésticas comerciais e de subsistência do Brasil se encontram livres de gripe aviária, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) intensificou as ações de vigilância para a doença.
- Desde julho de 2022, já foram coletadas mais de 35 mil amostras de soros e aproximadamente 11.200 pools de suabes de traqueia e cloaca de aves;
- Ações visam detectar precocemente casos de gripe aviária, demonstrar a ausência da doença na avicultura comercial e monitorar a ocorrência de cepas de influenza aviária com importância para a Saúde Pública;
- Amostras coletadas pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) de todos os estados são analisadas na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA);
- Até o momento, foram realizados 10.350 ensaios a partir dos suabes e todos deram negativos para influenza aviária;
- Quanto às amostras de soro, já foram realizados 33.236 testes de ELISA e apenas 0,3% das amostras (93) resultaram positivas para a presença de anticorpos para o vírus influenza A;
- Amostras positivas foram tipificadas e anticorpos para os subtipos H1, H9, H13 e H16 do vírus influenza A foram detectados, subtipos estes de baixa patogenicidade e que não comprometem a avicultura nacional;
- Ações de vigilância passiva se intensificaram e, até 24 de março de 2023, foram encaminhadas ao LFDA-SP 1.639 amostras coletadas pelo SVO em atendimento a 54 casos suspeitos de influenza aviária em todo território nacional;
- Todas as amostras suspeitas analisadas pelo LFDA-SP obtiveram resultados negativos para influenza aviária;
- Testes executados na Rede LFDA em atendimento ao Plano de Vigilância do Programa Nacional de Sanidade Avícola evidenciam que, por ora, não há circulação de influenza aviária de alta patogenicidade no território nacional.