A BRF reiterou, em nota, que pretende fazer valer seus direitos perante os órgãos europeus competentes para continuar a atender seus clientes na União Europeia a partir de suas instalações no Brasil. Doze unidades da empresa no país foram proibidas de exportar produtos de origem animal para o bloco.
No comunicado, disse não concordar com a decisão anunciada nesta segunda-feira, 14, que “parece ter sido motivada pela proteção do mercado local e não por questões de saúde e qualidade, conforme recentemente anunciado pelo Ministério da Agricultura”. A empresa diz, ainda, apoiar as ações do governo brasileiro perante a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A medida anunciada pela UE entra em vigor em 16 de maio e afeta outras oito unidades industriais de outras empresas.
A companhia afirma que já começou a reorganizar suas atividades e, inclusive, está atualmente realizando um estudo de sua produção que, quando finalizado, será submetido à apreciação do Conselho de Administração da Companhia. “Nesse sentido, a empresa avaliará as melhores alternativas definir a sua produção futura”, diz o comunicado.