As vendas brasileiras de carne de frango para o mercado chinês se mantêm em ritmo crescente, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). De acordo com a entidade, o país asiático incrementou as compras de produto brasileiro em 108% em abril, na comparação com o mesmo período do ano passando (ou 26,7 mil toneladas a mais), chegando a 51,5 mil toneladas.
É um novo recorde nos embarques para o mercado asiático, que consolida a China como segundo maior destino das exportações do setor, com 12,5% do total embarcado pelo Brasil. Em receita, houve incremento de 80% no mesmo período (abril), com US$ 86,3 milhões.
A alta acumulada nas vendas para os chineses no quadrimestre chegou a 68%, alcançando 149,4 mil toneladas. Em dólares, foram US$ 256 milhões, 43% acima do registrado em 2015.
Outros mercados
Assim como a China, vários outros mercados apresentaram forte elevação nas compras. Um deles é a Arábia Saudita (principal destino das exportações brasileiras), que incrementou suas compras em 15% em abril (ou 8,5 mil toneladas a mais), atingindo 67 mil toneladas. No quadrimestre a alta é de 9% (21,1 mil toneladas a mais), alcançando 246,9 mil toneladas.
Outro mercado que se destacou foi a Rússia, com aumento de 133% em relação ao quarto mês do ano passado (6 mil toneladas a mais), chegando a 10,4 mil toneladas. Nos quatro meses de 2016 foram 28,6 mil toneladas, volume 59% superior ao registrado no ano anterior (ou 10,6 mil toneladas a mais).
A União Europeia também tem apresentado elevação em suas compras ao longo deste ano. Em abril, foram embarcadas 38,9 mil toneladas (+17% ou 5,6 mil toneladas a mais). No acumulado do ano, são 135 mil toneladas exportadas (+8% ou 10 mil toneladas a mais). “Estamos em final de ‘ano-cota’, o que justifica esta alta”, explica Ricardo Santin, vice-presidente de mercados da ABPA.
Outros países também apresentaram forte elevação em suas compras no mês de abril, como Iemen (+736%, chegando a 6,5 mil toneladas), México (+220%, com 6,7 mil toneladas), Egito (+52%, com 12 mil toneladas) e Omã (+83%, com 9 mil toneladas).