A pecuária leiteira é uma atividade que depende bastante da saúde dos animais, sejam vacas ou bezerras. Por isso, os cuidados com o plantel nessa atividade precisam ser redobrados.
As doenças intestinais, principalmente quando atingem bezerras, apresentam controle mais difícil, representando um grande desafio para os pecuaristas.
Uma dessas doenças intestinais é a coccidiose bovina, causada por protozoários do gênero Eimeria. Ela representa um dos mais sérios problemas dentro da pecuária leiteira, podendo causar diarreia, principalmente em ambientes confinados.
A pecuária leiteira é caracterizada por apresentar animais sempre agrupados, em alta taxa de lotação (entre 6 e 18 animais por hectare). Tal ocorrência torna esses animais mais susceptíveis à coccidiose, que pode afetar bezerras a partir de 15 a 20 dias de vida.
O protozoário causador da doença parasita o trato intestinal das bezerras, podendo ocasionar perdas de até 5 quilos em um único mês. Isso prejudica o desenvolvimento do animal, podendo até causar morte em casos mais severos. As perdas econômicas causadas pela coccidiose podem comprometer a atividade.
Coccidiose: a doença silenciosa
Na bovinocultura leiteira, o sintoma clínico mais comum da coccidiose é a diarreia em bezerras. No entanto, a questão mais grave é que apenas entre 5% e 10% dos animais afetados pela doença apresentam esse sintoma. A grande maioria sofre com os impactos da doença, mesmo não apresentando sinal clínico.
Por essa razão, quanto mais cedo o produtor aplicar medicações preventivas contra a coccidiose, melhor será o resultado. Para saber mais sobre os efeitos benéficos que o tratamento preventivo trará para bezerras leiteiras confira o vídeo: