Diretamente de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde ocorre a COP28, Giovani Ferreira traz os principais destaques do agronegócio brasileiro no setor de carnes. A região é a segunda maior compradora de carne de frango do Brasil, representando quase 10% de todas as exportações do país.
Ao analisar o cenário da carne bovina, Ferreira destaca o crescimento histórico nas exportações até 2022, atingindo um recorde de 1,98 milhão de toneladas. No entanto, em 2023, as exportações podem ficar estáveis devido a eventos sanitários, como o caso atípico de “vaca louca”, que levou a um auto embargo, impactando negativamente as exportações.
Quanto à carne suína, o repórter destaca um crescimento expressivo, alcançando 990.000 toneladas de janeiro a novembro de 2023, quase atingindo o recorde de 2022, que foi de 1 milhão de toneladas. Esse aumento na demanda internacional é uma boa notícia para o setor.
O grande destaque, no entanto, é a carne de frango, que apresenta um crescimento orgânico desde 2019. As exportações de janeiro a novembro de 2023 atingiram 4,36 milhões de toneladas, podendo superar o recorde de 2022, chegando a 4,5 a 4,6 milhões de toneladas até o final do ano. Giovani ressalta que os Emirados Árabes são o segundo maior comprador dessa carne, respondendo por 10% das vendas brasileiras, atrás apenas da China.
Em resumo, mesmo com desafios no setor bovino, as exportações recordes de carne suína e de frango indicam um cenário promissor para o complexo de carnes brasileiro, fortalecendo as relações comerciais com os Emirados Árabes.
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