O volume de carne in natura exportada cresceu mais de 100% na parcial de julho, apontam dados do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex). O destaque ficou com a carne bovina, que totalizou 34,8 mil toneladas até o quinto dia útil, com média diária de 7 mil toneladas – 168,5% mais do que no mês passado e 38,9% frente ao mesmo período de 2017.
Quando o assunto é receita, o boi rendeu US$ 145,4 milhões (US$ 29,1 milhões por dia), resultado 118,9% melhor do que em junho e 36,8% acima de junho do ano anterior.
O desempenho negativo se deu no preço médio da tonelada, que ficou em US$ 4.178,40, o que representa baixas de 18,5% e 1,5%, frente a junho de 2018 e julho de 2017, respectivamente.
Aves
Os embarques de frango renderam US$ 197,1 milhões em julho, ou US$ 39,4 milhões por dia. A quantidade total exportada pelo país chegou a 130,2 mil toneladas e a cotação ficou em US$ 1.513,90 por tonelada.
Na comparação com junho, houve ganho de 151,2% no valor médio diário, alta de 148,3% na quantidade média diária e acréscimo de 1,2% no preço. Frente a julho de 2017, valor médio e volume tiveram altas (50% e 54,3%, na ordem) e a tonelada se desvalorizou 2,8%.
Suínos
Na parcial de junho, o Brasil despachou 3,4 mil toneladas de carne suína por dia, totalizando 17,1 mil até a quinta, dia 5. Isso significa uma alta de 139,3% se comparado com junho e 47,3% ante julho anterior.
Nesse período, o suinocultor recebeu US$ 1.859,10 pela tonelada. Remuneração menor do que a recebida no mês e no ano passado (-4,7% e -26,2%).
Com esses resultados, o setor movimentou US$ 6,4 milhões por dia, somando US$ 31,8 milhões – elevação de 128,2% frente junho último e de 8,7% diante de julho de 2018.