DESEMPENHO

Exportações de carne suína do Brasil têm queda em outubro

No ano, as exportações de carne suína somaram 1,013 milhão de toneladas, um aumento de 9,6% em relação aos 924,2 mil toneladas de 2022

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Foto: Pixabay

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 93 mil toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

O volume é 5,7% menor que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 98,6 mil toneladas.

A receita registrada no mês chegou a US$ 200,3 milhões, 15,5% menor que o total registrado no ano anterior, com US$ 237,1 milhões.

No acumulado do ano, as exportações de carne suína totalizaram embarques de 1,013 milhão toneladas entre janeiro e outubro, volume 9,6% maior do que o registrado nos dez primeiros meses de 2022, com 924,2 mil toneladas.

Em receita, a alta acumulada chega a 13,1%, com US$ 2,361 bilhões nos dez primeiros meses de 2023, contra US$ 2,088 bilhões no mesmo período comparativo do ano anterior.

Destinos

A China, principal destino das exportações brasileiras de carne suína, registrou uma queda de 8% no volume embarcado no acumulado de 2023, com 336,5 mil toneladas. Em seguida, estão Hong Kong, com 101,3 mil toneladas (+23%), Filipinas, também com 101,3 mil toneladas (+40%), Chile, com 69,1 mil toneladas (+47%), Singapura, com 53,4 mil toneladas (+12%) e Vietnã, com 41,9 mil toneladas (+7%).

“Com este desempenho acumulado, que já ultrapassou a casa de um milhão de toneladas somente nos primeiros 10 meses do ano, as projeções do setor mantêm indicativos de embarques em torno de 1,2 milhão de toneladas em 2023. A maior diversificação de mercados além da China, com a viabilização das exportações para outros destinos com boa demanda, como é o caso do México, sustentam boas perspectivas para este e para o próximo ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Embarques

Santa Catarina, principal estado exportador de carne suína do Brasil, embarcou 542,7 de toneladas entre janeiro e outubro, número 8,9% maior do que o registrado no mesmo período de 2022. Em seguida estão o Rio Grande do Sul, com 235,7 mil toneladas (+9,6%), Paraná, com 141,7 mil toneladas (+5,2%), Mato Grosso, com 24,8 mil toneladas (+39,2%) e Mato Grosso do Sul, com 21,5 mil toneladas (+29,8%).

“Além da abertura de 5 (cinco) novos relevantes mercados em 2023, países como Chile e Filipinas têm demandado mais a proteína brasileira. Acresce-se a isto o aumento das exportações para o Japão e Coreia, consolidando o Brasil como um importante fornecedor nestes que são talvez os mercados de mais valor agregado nos dias atuais”, salientou Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.