No mercado doméstico, enquanto os preços do suíno caíram em fevereiro, os do frango (vivo e carne) subiram em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Além do enxugamento da disponibilidade interna por conta das exportações, a alta nos valores domésticos do animal vivo e da carne esteve atrelada à menor oferta de animais para abate.
Com isso, muitas empresas integradoras e granjeiros forçaram a elevação dos valores de venda do animal, no intuito de repassar parte das altas dos custos de produção.
O volume e a receita obtidos com as exportações de carne de frango no primeiro bimestre de 2016 foram recordes para o período, a exemplo do observado no setor suinícola. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a quantidade embarcada nos dois meses somou 574,4 mil toneladas, superando em 11,5% a de janeiro-fevereiro de 2015.
A receita totalizou R$ 3,12 bilhões, aumento de 34,3%. As semelhanças com o mercado suinícola, porém, se limitam ao desempenho das exportações, conforme análise do Cepea.