A meta dos investidores é garantir um abate diário de 400 mil aves na unidade até 2019, com o objetivo de atender o mercado externo, sobretudo os consumidores muçulmanos nos Estados Unidos e na União Europeia. Além da planta industrial, os investimentos preveem a instalação de uma fábrica de ração, um incubatório e áreas própria para matrizes.
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A empresa deseja automatizar a maior parte dos processos na unidade fabril, mas espera criar 1.300 empregos diretos e abrir 5.000 vagas indiretas com a operação, que inclui 300 aviários em sistema de integração. Cada aviário deve ter capacidade para alojar entre 18 mil e 30 mil aves.
O novo frigorífico deve ter capacidade de abate de 100 mil aves por dia em seu primeiro ano de atividade. Em 2018, o processamento deve dobrar e, no ano seguinte, deve atingir a marca de 400 mil aves/dia. O faturamento deve ser de R$ 20 milhões em 2017, R$ 40 milhões em 2018 e de R$ 160 milhões a partir de 2019. Os produtos serão comercializados com a marca Brazileh, registrada há cinco anos pela GMH.
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No longo prazo, o empreendimento deve ampliar em 8% a capacidade de processamento de aves do Paraná. O estado, que é o maior produtor de frango do país, tem 37 frigoríficos instalados, com potencial para abater mais de cinco milhões de aves por dia.