
Nesta terça-feira (7), foi publicada a Portaria nº 680, estendendo por mais 180 dias o estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional, devido à detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade (IAAP) em aves no Brasil.
“O Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária em seu plantel comercial. O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente e vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise”, afirmou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A prorrogação da emergência permite ao Mapa a mobilização de recursos federais, a articulação com outros órgãos públicos e privados, e a adoção de medidas sanitárias para conter a disseminação do vírus.
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A emergência zoossanitária foi decretada pela primeira vez em maio de 2023, após a confirmação dos primeiros casos de gripe aviária em aves silvestres no Brasil.
Desde então, a doença já foi registrada em 164 focos em 25 estados, a maioria em aves silvestres. No entanto, em três casos, o vírus foi detectado em aves de subsistência, nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Apesar da presença do vírus, o Brasil continua livre de influenza aviária em aves de criação comercial, o que garante o status sanitário do país para a exportação de produtos avícolas.