EM UBATUBA

Gripe aviária: novo foco em ave silvestre é registrado no estado de São Paulo

A ave da espécie trinta-réis-real foi encontrada no litoral norte; até o momento, Brasil teve 24 confirmações de focos de contaminação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou na segunda-feira (5) o primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no estado de São Paulo. A ave silvestre da espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real) foi encontrada no município de Ubatuba, litoral norte.

Também foi detectado mais um foco no Rio de Janeiro, em Niterói, igualmente na espécie Thalasseus maximus (trinta-réis-real).

Ao todo são 24 confirmações de focos em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. No entanto, o Brasil continua livre de influenza aviária na criação comercial e mantém seu status de livre de influenza aviária, exportando seus produtos para consumo de forma segura. O consumo de carne e ovos se mantém seguro no país.

Plano de contingência

O Mapa reforça que todos estabelecimentos ou criações de aves num raio de 10km dos focos nos estados são investigados e orientados quanto às medidas de prevenção, conforme prevê o Plano de Contingência de IAAP do Departamento de Saúde Animal. As ações para detecção, vigilância e prevenção da ocorrência do vírus no Brasil segue acontecendo de forma conjunta entre o Mapa, o Ministério do Meio Ambiente (ICMBio e IBAMA) e o Ministério da Saúde.

A doença já foi identificada nas espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Sterna hirundinacea (trinta-réis-de-bico-vermelho), Megascops choliba (corujinha-do-mato), Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto), Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza), Fregata magnificens (Fragata) e Nannopterum brasilianum (biguá).

O Mapa tem reiterado que a população evite contato com aves doentes ou mortas. Caso alguma seja encontrada, deve ser acionado o serviço veterinário local mais próximo ou realizada a notificação por meio do e-Sisbravet.

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