A receita líquida da companhia nos primeiros três meses deste ano aumentou 5,1% ante o mesmo intervalo de 2014, indo de R$ 6,707 bilhões para R$ 7,048 bilhões.
O Brasil foi responsável por 53,8% da receita total, seguido por Oriente Médio (21,3%), Ásia (10,6%), Europa (8,8%) e América Latina (5,6%). Por produto, os maiores ganhos vieram de elaborados/processados (51,9%), aves (39,1%), suínos/bovinos (6,5%) e outras categorias (2,5%).
A BRF destacou que a receita que obteve com operações no Brasil cresceu 6%, para R$ 3,789 bilhões. A expansão foi fruto do aumento de 9,8% nos preços médios, compensando o recuo de 3,55 no volume de vendas. O resultado também sofreu o impacto de outras linhas da companhia (ração, matrizes e subprodutos), cujos volumes baixaram 58,1%, enquanto os preços aumentaram 65%.
Notícias Relacionadas
O lucro antes de juros e impostos (EBIT, na sigla em inglês) com as operações brasileiras somou R$ 306,1 milhões, queda de 19,5%. Segundo ela, o resultado foi prejudicado pelo aumento das despesas operacionais, especialmente o setor de marketing, despesas com a reestruturação da companhia, a greve dos caminhoneiros e ajustes tributários.
Para os próximos meses, a BRF disse que está empenhada em recolocar produtos Perdigão nas gôndolas dos supermercados. A expectativa é de que isto ocorra a partir de julho. Ela disse também que está atenta à conjuntura econômica do país.
