O presidente da Associação de Avicultores de Minas Gerais (Avimig), Antônio Carlos Vasconcelos Costa, disse que, por exigência do Ministério da Agricultura, para a venda dos itens nacionais no exterior foi criado o Fundo de Emergência Sanitária para a Avicultura (Funamig). Segundo ele, esse fundo, de caráter privado, possui um recurso disponível de cerca de R$ 500 mil. O último evento sanitário emergencial do setor foi um surto de laringotraqueíte no sul de Minas, há dois anos.
O superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Altino Rodrigues, defende a criação de um fundo único para a pecuária (aves, suínos e bovinos) do estado. Para ele, o governo poderia ajudar no convencimento do potencial investidor do fundo, no sentido de isenção de impostos, mas exigindo a contribuição em contrapartida.
– Apesar de terem interesses um pouco diferentes, há ligações entre as proteínas. Precisamos avançar na aftosa para alcançarmos o status sem vacinação; na erradicação da peste suína clássica e na Influenza aviária – afirma.
Já o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Márcio da Silva Botelho, o fundo para toda a pecuária mineira é fundamental para a organização do setor diante de uma emergência sanitária. Ele informou que o montante atual do fundo em Minas está abaixo do de Goiás, que é de R$ 120 milhões, e do Paraná, de R$ 56 milhões.