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Brasil avança na criação de peixes de água doce

Os três estados com maior produção são Paraná, Rondônia e São Paulo, que assumiu a colocação em 2017

Fonte: M. Hasan/FAO

A produção brasileira de tilápias, o peixe de água doce mais consumido no país, cresceu 8% em 2017, em comparação com 2016, atingindo 357 mil toneladas. O incremento fez com que o Brasil superasse Filipinas e Tailândia, assumindo o quarto lugar entre os maiores produtores mundiais desse pescado. A criação dessa espécie representa 51,7% da aquicultura nacional – criação de peixes, moluscos e crustáceos em ambientes aquáticos. São Paulo assumiu, no ano passado, o terceiro lugar entre os estados produtores, com 69,5 mil toneladas, atrás de Paraná e Rondônia.

Para discutir os avanços e o potencial do setor, produtores, técnicos, empresários e outros integrantes da cadeia produtiva realizam, desta terça, dia 15, até sexta-feira, dia 18, a 10ª edição da Aquishow Brasil, em Santa Fé do Sul, interior de São Paulo. “É o maior evento de aquicultura do país e vamos levar informações técnicas importantes sobre pesquisas e inovações que acabam de se tornar disponíveis para os produtores”, disse o diretor de departamento do Instituto de Pesca da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, Luiz Marques da Silva Ayroza.

Segundo ele, o evento acontece num momento em que a criação de peixes em ambientes cultivados avança mundialmente, levando à previsão de que, em 2020, ultrapassará a pesca de captura em rios e mares, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). “O Brasil tem um tremendo potencial, não só para a produção de tilápias, mas também de outros peixes. Além dos chamados peixes redondos, como o tambaqui e o pacu, e seus híbridos, o tambacu e o patinga, vamos apresentar aspectos interessantes sobre a criação do pintado e do pirarucu”, disse Ayroza.

Outra novidade a ser mostrada no evento envolve a criação do panga, peixe com grande potencial e que, segundo ele, já teve a produção regulamentada no Estado e é produzido na região de Mococa, interior paulista. O técnico lembra que o Brasil importa grande quantidade por ano desse peixe, principalmente dos Estados Unidos. “O panga está sendo comparado com o salmão do Chile e tem grande potencial para criação no estado de São Paulo”, disse.

Entre os órgãos que participam da Aquishow, no Complexo Turístico Roberto Rollemberg, em Santa Fé, estão a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral e o Fundo de Expansão do Agronegócio, ligados à Secretaria, além da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, da Secretaria de Aquicultura e Pesca do Governo Federal, da Agência Nacional de Águas e da Embrapa Pesca e Aquicultura.

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