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Grupo interministerial tem primeira reunião para revisão do seguro defeso

Prioridade é garantir preservação das espécies e fazer justiça aos pescadores, diz Kátia Abreu

Fonte: Ministério da Pesca e Aquicultura

Foi realizada nesta terça-feira, dia 3, a primeira reunião do grupo interministerial que vai revisar procedimentos e atos normativos referentes à concessão do seguro defeso ao pescador profissional artesanal. O benefício está suspenso por 120  dias para recadastramento dos pescadores.

A primeira reunião ocorreu 13 dias após a criação do grupo de trabalho, composto também pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Meio Ambiente, Trabalho e Previdência Social e da Controladoria-Geral da União (CGU).

Ao final do encontro, ficou decidido que o Ministério do Meio Ambiente detalhará, em todas as bacias hidrográficas do país, a localização e o período em que estão os riscos de extinção dos peixes. 

Os demais integrantes do grupo enviarão até quarta-feira da próxima semana, dia 11, contribuições para três pontos principais: aprimorar e revisar o registro dos pescadores, comprovar atividade pesqueira ininterrupta e definir punição rigorosa aos falsos testemunhos.

“Nosso objetivo é manter o instrumento do seguro defeso para garantir a preservação das espécies e fazer justiça aos verdadeiros pescadores”, afirmou a ministra Kátia Abreu.

Plano emergencial

A próxima reunião do grupo de trabalho será na quinta-feira da próxima semana, dia 12, às 14h, com o objetivo de harmonizar as contribuições, definir procedimentos e construir um plano emergencial de ação.

O estado do Ceará, de acordo com a CGU, é um modelo reconhecido de sucesso na revisão do seguro defeso, tendo reduzido em 50% o número de beneficiários com a implantação de um novo sistema de controle. A medida foi possível graças a uma parceria entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público do Estado do Ceará.

Os cinco estados que concentram o maior número de beneficiários do seguro defeso são Bahia, Pará, Maranhão, Amazonas e Sergipe – que, juntos, respondem por 60% do total do país. Esses estados, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, apresentam o menor risco biológico para os peixes.

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