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EM SÃO PAULO

Pesquisa desenvolve kit de diagnóstico rápido para doença que afeta tilápias

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Foto: Gabriel Pupo Nogueira/ Embrapa

O Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, exibiu mais um capítulo da série “Pós em Ação!” em suas redes sociais. Nele, foi apresentado o trabalho de pesquisa do mestrando do IP, Paulo Roberto de Oliveira. O estudante está desenvolvendo um estudo intitulado “Franciselose em tilápia: desafios no diagnóstico e perspectivas para a saúde aquática no Brasil”.

Manter a saúde dos peixes é uma das maiores preocupações na cadeia produtiva do setor. Garantir que os peixes estejam livres de doenças é essencial para manter a produtividade e a qualidade dos produtos, além de evitar perdas econômicas. Um dos desafios recorrentes é a Franciselose em tilápias, uma doença bacteriana que afeta os animais, causando alta mortalidade.

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O avanço na produção aquícola no Brasil tem gerado novas demandas por tecnologias que auxiliem na identificação e no controle de doenças que afetam a produção. Nesse contexto, o trabalho do Paulo se destaca por sua contribuição inovadora: a elaboração de kits de diagnóstico rápido para doenças que impactam a produção, tanto no estado de São Paulo quanto em todo o país.

O kit de diagnóstico, tecnicamente conhecido como Teste Imunocromatográfico, está sendo projetado para detectar a presença de patógenos, que são organismos responsáveis por causar doenças nos peixes. A pesquisa se utiliza da cromatografia, método que permite visualizar a reação por meio da formação de uma linha vermelha no teste, após a interação com um anticorpo específico.

A principal vantagem desse teste é a sua facilidade de interpretação e a rapidez dos resultados. Com ele, é possível monitorar e controlar a qualidade dos cultivo de forma eficiente, garantindo a saúde dos animais e a eficácia das práticas de manejo.

Outro ponto relevante é o custo acessível do kit, que permite sua disseminação em larga escala, beneficiando desde pequenas propriedades até grandes empresas do setor aquícola.

De acordo com Paulo, “falar sobre o impacto que o Programa de Pós-Graduação do Instituto de Pesca teve na minha carreira não é simples. Por meio do contato com profissionais de altíssimo nível, que podemos considerar a nata da cadeia aquícola no Brasil e no mundo, o programa me proporcionou oportunidades incríveis, especialmente por intermédio da Agência Paulista de Tecnologia, onde pude desenvolver minha pesquisa nos hubs de inovação tecnológica do AptaHub”.

Segundo Leonardo Tachibana, pesquisador científico do IP e orientador de Paulo, “a participação de alunos da pós-graduação é importantíssima para o desenvolvimento de pesquisas científicas e tecnológicas de qualidade, possibilitando a capacitação de mão de obra para atuação na aquicultura. Este projeto faz parte do projeto Centro de Ciência para o Desenvolvimento de Sanidade em Piscicultura, financiado pela Fapesp, sendo a Francisella orientalis, bactéria alvo para este estudo, pois causa grande prejuízo na tilapicultura do Brasil”.

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