Produção de peixes alcançou 483,24 mil toneladas em 2015

Rondônia manteve a primeira posição do ranking, com a despesca de 84,49 mil toneladas de peixes, um avanço de 12,6% em relação a 2014

A aquicultura brasileira atingiu um valor de produção de R$ 4,39 bilhões em 2015, com a maior parte (69,9%) oriunda da criação de peixes, seguida pela criação de camarões (20,6%), segundo a Pesquisa Pecuária Municipal 2015, divulgada nesta quinta, dia 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).A produção total de peixes da piscicultura brasileira foi de 483,24 mil toneladas em 2015, um aumento de 1,5% em relação ao ano anterior.

O estado de Rondônia manteve a primeira posição do ranking, com a despesca de 84,49 mil toneladas de peixes, um avanço de 12,6% em relação a 2014. O Paraná assumiu a segunda posição, com a despesca de 69,26 mil toneladas, alta de 20,8%, ultrapassando o Mato Grosso, que produziu 47,44 mil toneladas e assinalou uma queda de 22,2%.

O município de Rio Preto da Eva (AM) foi o principal produtor nacional de peixes, registrando a despesca de 14,10 mil toneladas. O município de Jaguaribara (CE), mesmo com a queda de 18,4% de sua produção, continuou na segunda posição, com 13,80 mil toneladas.

tilápia é a espécie mais criada no Brasil, com 219,33 mil toneladas despescadas em 2015, representando 45,4% do total nacional. A produção da espécie aumentou 9,7% em relação a 2014. Jaguaribara (CE) manteve a liderança do ranking da produção de tilápia, única espécie produzida no município, com 13,80 mil toneladas.

Já a produção de camarão chegou a 69,86 mil toneladas em 2015, um aumento de 7,4% em relação a 2014. A Região Nordeste foi responsável pela quase totalidade da produção nacional (99,3%), sendo os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte os maiores produtores.

Aracati (CE) liderou o ranking municipal, com 12,56 mil toneladas de camarão, um avanço de 42,4% em relação ao ano anterior. Os demais líderes foram os também cearenses Acaraú, Jaguaruana, Beberibe e Camocim. Mossoró e Canguaretama, ambos do Rio Grande do Norte, ficaram na sexta e na sétima posição. 

Aves

De acordo com a pesquisa, o efetivo de galináceos no país foi de 1,33 bilhão de cabeças em 2015, um aumento de 0,9% em relação a 2014. O montante inclui galos, galinhas, frangas, frangos, pintos e pintainhas. Os municípios com os maiores efetivos de galináceos foram Uberlândia (MG), que saiu da quarta para a primeira posição em 2015, seguido por Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Santa Maria de Jetibá (ES). Em 2015, 5.447 municípios apresentaram criação de galináceos.

O país é o terceiro maior produtor de frango, atrás dos Estados Unidos e da China, e o maior exportador mundial de carne de frango, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (United States Department of Agriculture – USDA).

Em 2015, o efetivo de galinhas foi de 222,12 milhões de cabeças, uma redução de 0,8% em relação a 2014, e correspondeu a 16,7% do total de galináceos. Os municípios com os maiores contingentes foram Santa Maria de Jetibá (ES) e Bastos (SP), que inverteram as posições em 2015, seguidos por Itanhandu (MG).

A produção de ovos de galinha foi de 3,77 bilhões de dúzias em 2015, um aumento de 1% em relação a 2014. A produção ocorreu em 5.395 municípios em 2015. O município que mais produz ovos no Brasil é Bastos (SP), seguido por Santa Maria de Jetibá (ES), e Primavera do Leste (MT).

O IBGE esclarece que a Pesquisa da Pecuária Municipal coleta os dados do efetivo alojado nas granjas no último dia do ano de referência, e que, devido ao curto ciclo de produção do frango de corte, o total abatido durante o ano é muito maior do que o efetivo divulgado na pesquisa. Segundo a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, também apurada pelo IBGE, foram abatidos 5,79 bilhões de cabeças de frangos em 2015.