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Preço do frango se mantém, mesmo com enfraquecimento na demanda

A avicultura de corte retomou as negociações após o feriado de Carnaval em ritmo lento; Veja como o mercado se comportou durante a semana

Fonte: Cidasc/divulgação

A avicultura de corte retomou as negociações após o feriado de Carnaval em ritmo lento, por conta de um enfraquecimento na demanda. Apesar disso, segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, as cotações se mantiveram tanto para o quilo vivo quanto para os cortes negociados no atacado e na distribuição em relação aos valores praticados na semana passada.

Iglesias explica que o perfil de consumo mudou significativamente e tende a continuar lento no decorrer da segunda quinzena de fevereiro. Ele chama a atenção também para os custos de produção do frango vivo, diante dos problemas verificados para a aquisição de insumos. “Os cerealistas e cooperativas seguem com o foco na colheita e no escoamento da soja, deixando as negociações envolvendo o milho em segundo plano. Essa situação acaba trazendo um encarecimento nos custos de frete do cereal”, detalha.

No atacado de São Paulo, os preços se mantiveram ao longo da semana para os cortes congelados. O quilo do peito no atacado seguiu em R$ 3,95, o quilo da coxa em R$ 3,40 e o quilo da asa em R$ 5,70. O quilo do peito na distribuição continuou em R$ 4,05, o quilo da coxa em R$ 3,50 e o quilo da asa em R$ 5,90.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de estabilidade nas cotações. O preço do quilo do peito continuou em em R$ 4,10, o quilo da coxa em R$ 3,65 e o quilo da asa em R$ 6,05. Na distribuição, o preço do quilo peito seguiu em $ 4,30, o quilo da coxa em R$ 3,85 e o quilo da asa em R$ 6,30.

As exportações de carne de frango “in natura” do Brasil renderam US$ 154,7 milhões em fevereiro (7 dias úteis), com média diária de US$ 22,1 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 99,2 mil toneladas, com média diária de 14,2 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.558,80.

Na comparação com janeiro, houve alta de 4,4% no valor médio diário exportado, ganho de 2,1% na quantidade média e valorização de 2,2% no preço médio.

Em relação a fevereiro de 2017, houve baixa de 20,2% no valor médio diário da exportação, perda de 15,2% na quantidade média diária exportada e baixa de 6,5% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

O levantamento realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil indicou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 2,50. Em São Paulo o quilo vivo continuou em R$ 2,50.

Na integração catarinense a cotação do frango se manteve em R$ 2,40. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 2,35 na integração. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo permaneceu em R$ 2,45.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 2,40. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 2,45. No Distrito Federal o quilo vivo se manteve em R$ 2,50. Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 3,40. No Ceará a cotação do quilo vivo seguiu em R$ 3,40 e, no Pará, o quilo vivo permaneceu em R$ 3,50.

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