O preço da carne suína subiu 4,43% no Brasil em setembro, segundo dados da Safras & Mercado.
O analista Allan Maia destaca que a reposição entre atacado e varejo foi o principal fator para o aumento dos preços.
“Até o dia 20 do mês, observamos uma boa evolução na reposição entre os níveis atacadista e varejista, impulsionando os preços dos cortes de carne suína”, disse Maia.
“Os frigoríficos também demonstraram atividade vigorosa nas negociações do suíno vivo, enquanto os produtores suinocultores relataram uma oferta equilibrada. Isso contribuiu significativamente para o aumento das cotações da carne suína”, complementou.
Após o dia 20, Maia observou que o ambiente de negócios apresentou um arrefecimento. “A reposição entre atacado e varejo desacelerou, e os frigoríficos se tornaram mais cautelosos nas aquisições de suínos vivos, resultando em uma queda nos preços”, informou.
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No que diz respeito às exportações de carne suína, o analista destacou que o desempenho continuou sendo notável. “Em termos de volume, setembro deve novamente superar a marca de 100 mil toneladas. No entanto, é importante observar a tendência de queda nos preços por tonelada”, concluiu Maia.
Tabela de preços:
- Suíno vivo R$ 5,93 kg
- Pernil R$ 10,16 kg
- Carcaça R$ 9,31 kg
Análise das perspectivas
Embora o preço da carne suína tenha subido em setembro, os analistas acreditam que o mercado deve se estabilizar nos próximos meses. A reposição entre atacado e varejo deve voltar a crescer, e os frigoríficos devem se tornar menos cautelosos nas aquisições de suínos vivos.
Além disso, o mercado externo deve continuar sendo favorável para as exportações brasileiras de carne suína. O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína, e a demanda internacional por esse produto deve continuar crescendo.
