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ENTREVISTA

Prevenção contra Newcastle: especialista da Embrapa alerta para medidas de biossegurança

Os sintomas mais comuns da doença incluem dificuldades de locomoção, torcicolo e fezes esverdeadas

A confirmação de um foco da doença de Newcastle no Rio Grande do Sul acendeu um alerta entre os produtores de aves em todo o país. Luizinho Caron, pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, compartilhou informações para evitar a entrada da doença nas granjas.

Os sintomas mais comuns da doença incluem dificuldades de locomoção, torcicolo e fezes esverdeadas. “A doença de Newcastle é transmitida entre as aves pelo contato direto ou indireto através de equipamentos, alimentos ou água contaminada, e secreções de outras aves contaminadas.”

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Para evitar a propagação, Caron recomenda impedir que aves silvestres entrem em contato com as granjas, utilizando telas e mantendo as portas fechadas. “A higienização rigorosa e o controle sanitário, como o tratamento da cama e a higienização das instalações, são fundamentais.”

Ele destacou a importância das medidas de biossegurança: “Trocar de roupa, lavar as mãos e calçados antes de entrar nas granjas é essencial. Embora a doença raramente infecte humanos, ela pode causar uma leve conjuntivite em casos de alta exposição viral.”

A vacinação é recomendada especialmente para aves de vida longa, como matrizes e aves de postura. “Existem vacinas atenuadas e recombinantes disponíveis no mercado brasileiro.”

Em caso de surto, Caron afirmou: “É necessário fechar a área afetada e realizar testes em lotes próximos para conter a disseminação.” Essas ações visam proteger outras aves e garantir a segurança da produção avícola no país.

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