Empresários estão preocupados com a situação e listam problemas: o aumento do preço dos grãos, as adequações da plataforma industrial às normas trabalhistas, os custos com a energia elétrica, a queda nas exportações e também a greve dos caminhoneiros que atingiu diretamente a produção gaúcha.
– Os custos já estão apertando e a gente acaba fazendo a lição de casa, adequando a oferta à demanda, porque você repassa custos e acaba reduzindo o poder de compra e, consequentemente, o consumo cai – explica o presidente da Asgav, Nestor Freiberger.
Para o economista da Federação das Indústrias do estado é preciso se preparar para uma situação que deve continuar até o fim do ano.
– A forma de superar isso é com muita estratégia, muito trabalho no dia a dia, porque do ponto de vista econômico a gente vai passar por um período bastante complicado – alerta André Nunes, da Fiergs.