O governo do Reino Unido confirmou nesta segunda, dia 13, um caso de gripe aviária, causado pela cepa H7N7 do vírus, em uma propriedade em Lancashire, no noroeste do país.
O risco à saúde pública deste subtipo do vírus é “muito baixo” e portanto não representa um problema aos consumidores, informou o Departamento de Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do Reino Unido.
Todas as aves criadas na propriedade serão abatidas e o governo irá investigar o caso. Uma zona de fiscalização de 10 quilômetros de diâmetro foi imposta por pelo menos 30 dias e todas as fazendas dentro desta área estão proibidas de mover as aves e mamíferos.
O Reino Unido registrou surtos de gripe aviária em Yorkshire, no ano passado, e em Hampshire, em fevereiro deste ano. Ambas as ocorrências foram “contidas com sucesso, permitindo que as restrições fossem retiradas na primeira oportunidade”, lembrou o departamento, em comunicado.
É provável que esta infecção “seja um novo evento, completamente sem relação ao surto de Hampshire”, afirmou um porta-voz.
O surto registrado no Reino Unido é diferente do observado nos Estados Unidos, que é causado pelos subtipos H5 do vírus da gripe aviária. Desde o fim do ano passado, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou “diversos casos da variedade H5, altamente infecciosa, em rotas de aves migratórias nas regiões do Pacífico, central e no Mississippi.