O estado do Rio de Janeiro confirmou ontem (25), o registro do segundo caso de ave silvestre contaminada com a Influenza Aviária. A ave migratória foi recolhida na praia dos Tamoios, em Cabo Frio, na região dos Lagos. Segundo o governo, não houve exposição de pessoas ao animal e não há registro de transmissão para humanos no estado.
O governo do estado criou um Plano de Contingência com medidas de controle para detectar com antecedência e conter a disseminação do vírus em aves domésticas, silvestres e exóticas.
A Secretaria de estado de Saúde está estruturando um painel de monitoramento da Influenza Aviária, com um fluxo de comunicação entre órgãos competentes para informar qualquer mortalidade de aves suspeitas, assim como pessoas com suspeita de síndrome gripal com histórico de contato com aves suspeitas.
De acordo com o governo fluminense, não há motivos de preocupação para a população, pois no momento não há transmissão direta, de pessoa para pessoa. A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. E as infecções humanas pelo vírus ocorrem por meio do contato direto com aves infectadas.
A orientação é que a população evite qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres e migratórias, além de mamíferos aquáticos, de qualquer espécie.
Qualquer suspeita de animal contaminado deve ser comunicada imediatamente ao Núcleo de Defesa Agropecuária da região ou à Coordenação de Vigilância Ambiental do município. As informações partem da Rádio Agência Nacional.
Contagem de casos
Em nota, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que, até o momento, contabiliza no Brasil nove casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e dois casos no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra e Cabo Frio. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real).
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