O poder de compra de criadores de suíno em São Paulo frente aos principais insumos utilizados na atividade – milho e farelo de soja – vem crescendo de janeiro na parcial de fevereiro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
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Para os pesquisadores da entidade, esse cenário é resultado das desvalorizações dos insumos, que têm superado os recuos observados nos preços do suíno vivo no mercado independente.
No caso do animal vivo, os preços iniciaram fevereiro em alta, influenciados pela maior demanda de frigoríficos, que buscaram repor estoques de carne suína, tendo em vista a procura pela proteína mais aquecida na ponta final.
Entretanto, com a entrada da segunda quinzena do mês – período em que sazonalmente a demanda doméstica se enfraquece, em razão do menor poder de compra do consumidor –, compradores se afastaram da aquisição de novos lotes de animais, contexto que resultou em queda de preços.
Nesta quarta-feira (21), o indicador do suíno vivo Cepea/Esalq registrou o valor à vista de R$ 6,76/kg em São Paulo (posto), demonstrando uma variação positiva de 10,28% dentro do mês atual.