Os preços do suíno vivo e da carne subiram no mercado interno na primeira metade de outubro, mas recuaram na segunda quinzena do mês.
Pesquisadores do Cepea destacam que, ainda assim, enquanto em parte das praças o movimento de alta na primeira metade garantiu o avanço na média de outubro frente a setembro, em outras, a desvalorização mais intensa na segunda quinzena do mês resultou em baixa na média mensal.
Segundo pesquisadores do Cepea, nas primeiras semanas de outubro, a menor oferta de animais em peso ideal para abate e o aquecimento na procura elevaram os valores pagos por novos lotes de suínos vivos e também pela proteína. Já na segunda parte do mês, com a diminuição da liquidez, os preços do animal e da carne recuaram, influenciados sobretudo pela redução na demanda doméstica.
Quanto ao Rio Grande do Sul, a oferta restrita elevou e/ou sustentou os valores do suíno em outubro.
Segundo colaboradores do estado consultados pelo Cepea, este cenário é resultado da desistência da atividade por parte de pequenos e médios produtores independentes, devido ao longo período de margens negativas, em consequência do elevado custo de produção.
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