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Treinamento em emergência para gripe aviária ocorre em março no Rio Grande do Sul

Capacitação é direcionada a veterinários e técnicos das secretarias de Agricultura do Estados do Sul, servidores do Mapa e profissionais da iniciativa privadaA Secretaria de Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul realiza em março o Treinamento em Emergência em Aves para a Influenza Aviária. O evento faz parte do Programa Nacional de Sanidade Avícola. 

A capacitação é direcionada para veterinários e técnicos da secretaria, mas terá convites extensivos aos servidores do Ministério da Agricultura (Mapa) e das secretarias de agricultura do Paraná e de Santa Catarina, além de profissionais da iniciativa privada.
 
Um módulo teórico-prático será ministrado entre os dias 16 e 20 do próximo mês, em Porto Alegre, e contará com temas como legislação do Programa Nacional de Sanidade Avícola, plano de contingência, desinfecção e biosseguridade em granjas, além de epidemiologia e preenchimento de formulários. Os participantes terão treinamento para a colheita e remessa de material e necropsia, diagnóstico laboratorial e uso de EPI’s.
 
Já a parte de campo, com a realização de um simulado de emergência, será realizada de 23 a 27 de março na cidade Serafina Corrêa. Nesta etapa, os veterinários e técnicos passarão por uma simulação de situação realista, com as práticas para a atuação em um foco e o cumprimento de todas as etapas para diagnóstico, notificação e contenção da doença.
 
Atenção permanente
 
O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) recomenda aos produtores de aves do Rio Grande do Sul a manutenção da vigilância e os cuidados nas propriedades produtoras de aves no Estado. O vírus da Influenza Aviária foi registrado em países da América Central no mês de janeiro e os cuidados para evitar a entrada da doença no país são fundamentais para garantir a sanidade dos plantéis. 
 
O presidente do Fundo, Rogério Kerber, menciona um alerta emitido pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em função de novos casos registrados nos Estados Unidos e Canadá:

– O cuidado na granja deve ser permanente. É preciso prestar atenção ao permitir a entrada de pessoas que estiveram em locais com potencial para a doença ou mesmo visitantes de países atingidos – diz. 

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