Brasília

Lavouras temporárias são responsáveis por 69,3% das novas vagas de emprego no campo em Goiás

De acordo com Caged, segmento criou 8 mil postos de trabalho, de janeiro a setembro deste ano, no estado

A produção de lavouras temporárias respondeu pelo maior número de empregos criados no setor agropecuário goiano de janeiro a setembro de 2022. Entre admissões e desligamentos, o saldo positivou em 8.158 vagas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).

Os cultivos de soja e cana-de-açúcar criaram, sozinhos, 2.232 e 2.229 vagas, respectivamente. Os cultivos de alho (1.562) e de outras plantas (1.083) também registraram desempenhos expressivos.

Ainda de acordo com o Novo Caged, nos nove primeiros meses do ano o agro goiano criou 11.759 postos formais de trabalho. Com o resultado, o estado acumula 121.940 celetistas ativos no campo.

“Em outras palavras, o agronegócio goiano emprega atualmente mais de 120 mil trabalhadores com carteira assinada”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Em 2021 eram 110 mil trabalhadores e em 2020, 103 mil. Este desempenho demonstra a solidez do setor. Apesar da pandemia e da guerra, não paramos de gerar emprego e garantir o desenvolvimento social e econômico do estado”, destaca.

Fora do grupo de “Produção de lavouras temporárias”, conforme a classificação do Caged, se destacam as “Atividades de apoio à agricultura e à pecuária”, com saldo de 3.212 vagas, e a “Pecuária”, propriamente dita, com 1.380 postos formais criados de janeiro a setembro. “Horticultura e floricultura” contabilizaram mil vagas criadas.

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