Brasília

Pesquisa mostra potencial de desenvolvimento da economia verde no DF

Mapa do Emprego Verde no DF apresenta crescimento de 5,8% nos últimos dez anos

O projeto Mapa do Emprego Verde, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF, antiga Codeplan), analisou a situação do mercado de trabalho ligado à economia verde e seu potencial crescimento na capital federal. O projeto tem como objetivo orientar políticas públicas que contribuam com a redução do desemprego, a qualidade de vida da população, o meio ambiente e o aumento da sustentabilidade econômica.

A economia verde é composta por atividades econômicas que têm baixa emissão de gases de efeito estufa, baixo risco ambiental e que promovem a economia circular. Cabe destacar que 8,3% dos postos de trabalho do DF são vinculados à economia verde.

A diretora de Estudos e Políticas Ambientais e Territoriais do IPEDF, Renata Florentino, afirma que “a economia verde do DF apresenta grande potencial de crescimento, seja por meio do aumento de contratação nas atividades econômicas que já são consideradas verdes, como pela transição ecológica que setores econômicos que ainda não são verdes estão fazendo em suas tecnologias, gerando cada vez mais eficiência e menos impacto ambiental, como é o caso da gestão de resíduos”.

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Entre 2009 e 2019, essa modalidade empregatícia teve um aumento de 5,8%, passando de aproximadamente 83 mil pessoas para 88 mil. O ensaio apresentado à época buscou analisar a situação do mercado de trabalho ligado à economia verde e seu potencial crescimento na capital federal. Durante a coleta dos dados, verificou-se que existe uma tendência entre os consumidores por mercadorias e serviços que configurem um consumo mais consciente, buscando produtos que impactam menos e promovam mais sustentabilidade.

Sobre o rendimento médio desses trabalhadores, em 2019 os vínculos verdes somaram R$ 404 milhões. Entretanto, mensalmente, a renda era 14,8% menor que o valor médio registrado pela categoria de empregos não verdes. A faixa etária de maior participação no mercado formal verde é maior entre jovens de 14 a 19 anos, cerca de 18% empregados como aprendizes, em função de escriturário, em segmentos de atividades associativas.

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