O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revelou que mais de 25 mil animais silvestres foram resgatados em 2024, a maior parte durante incêndios florestais. Em setembro e outubro, meses mais críticos, ocorreram 25% dos resgates, com destaque para o Distrito Federal, que liderou com 1.071 animais encaminhados aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas).
Segundo o Ibama, incêndios cada vez mais intensos são reflexo das mudanças climáticas e colocam em risco diversas espécies. Durante operações no Pantanal, mais de 1.130 animais vivos foram avistados em fuga. Embora algumas histórias tenham finais felizes, como o resgate de tamanduás e onças-pintadas, muitas terminaram em perdas irreparáveis.
Tecnologia no resgate de fauna
Em 2024, o Ibama lançou o Aplicativo para Gestão de Emergências de Fauna (AGF), que auxilia na identificação e coleta de dados de animais em áreas críticas. A ferramenta otimiza os resgates e gera informações valiosas para planejar ações futuras.
As equipes do Ibama que atuam nos resgates de fauna podem registrar necessidades de suprimentos, equipamentos e pessoal, o que facilita a logística das operações. Isso torna a resposta às emergências mais coordenada e eficiente. Com essa inovação, o Ibama dá um passo importante na defesa da biodiversidade da região ao demonstrar que a tecnologia pode ser uma grande aliada no combate às emergências ambientais e na preservação de um dos ecossistemas mais ricos e ameaçados do Brasil.
Com o avanço das mudanças climáticas, o aumento dos incêndios florestais exige esforços coordenados para mitigar os impactos na fauna brasileira. As operações do Ibama e parceiros destacam a urgência de estratégias de preservação e combate a emergências ambientais.
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