O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta, dia 14, a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais referente ao primeiro trimestre de 2018. No documento, além da produção de carne, são informados os resultados dos setores de ovos e leite. O grande destaque fica com a suinocultura, que bateu o recorde do período. Confira!
Suínos
O país abateu 10,72 milhões de cabeças, aumento de 2,3% na comparação com igual período de 2017, o equivalente a 236,44 mil cabeças a mais. O resultado representa o melhor desempenho para primeiros trimestres desde o início da série histórica, em 1997. Na comparação com o quarto trimestre de 2017, porém, houve recuo de 3,1%.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o abate cresceu em 14 das 25 dos estados participantes da pesquisa. Santa Catarina manteve a liderança na produção de carne suína, com 26,3% de participação no total nacional, seguido por Paraná (21,2%) e Rio Grande do Sul (18,9%).
Bovinos
Os abates de gado chegaram a 7,72 milhões de animais. O montante é 4,4% maior que o verificado no mesmo período do ano anterior, ou 323,46 mil cabeças. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, houve queda de 4,2%, por causa do aumento sazonal do consumo de carne nas festividades de fim de ano.
“Em comparação aos primeiros trimestres dos anos anteriores, o abate de bovinos apresenta uma recuperação em relação aos últimos dois anos, aproximando-se do dado de 2015, quando foram abatidos 7,74 milhões de animais”, ressaltou o IBGE.
Mato Grosso segue como maior produtor de carne bovina, com 15,6% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,2%) e Goiás (10,1%).
Frangos
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Os produtores brasileiros abateram 1,48 bilhão. O resultado significa uma queda de 1,2% na comparação com o mesmo período de 2017, 18,05 milhões de animais a menos. Na comparação com o quarto trimestre de 2017, porém, é uma melhor de 3,5%.
À frente no total nacional se mantém o Paraná, com 31,5%. Muito atrás, empatados, estão Santa Catarina e Paraná, ambos com 14,4%.
Ovos
A produção nacional de ovos de galinha totalizou 846,75 milhões de dúzias no primeiro trimestre de 2018, um avanço de 7,1% em relação ao apurado no primeiro trimestre de 2017, o equivalente a 56,2 milhões de dúzias a mais. Já em relação ao trimestre anterior, o desempenho fica 1,3% abaixo.
São Paulo é, de longe, o grande produtor brasileiro. Mesmo juntos, os três que o seguem (Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná) não batem seus 29,7% no volume nacional.
Leite
A aquisição de leite cru totalizou foi de 6,0 bilhões de litros no primeiro trimestre de 2018, o primeiro aumento após três anos de quedas consecutivas para o período. O levantamento considera apenas a aquisição de leite feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária, seja Federal, Estadual ou Municipal.
O volume adquirido foi 8,3% menor do que o registrado no quarto trimestre do ano passado, mas 2,4% maior que o alcançado no mesmo período de 2017, o equivalente a 140,80 milhões de litros de leite a mais. O primeiro trimestre do ano é caracterizado por uma queda sazonal da produção de leite, logo após o pico no último trimestre do ano, ressaltou o IBGE.
Minas Gerais manteve a liderança, com 25,7% da aquisição nacional, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,7%) e pelo Paraná (11,7%).
