Mesmo após o Ministério da Agricultura informar que o Brasil recebeu parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de zona livre de aftosa sem vacinação, o setor produtivo ressalta a importância de ações de prevenção contra a doença.
Para Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), os cuidados contra a aftosa devem ser redobrados, especialmente pelo fato de o estado estar na região de fronteira.
“Os produtores sabem das suas responsabilidades e precisam seguir as recomendações técnicas. Sempre que houver algum problema, comunicar os órgãos oficiais para que as devidas providências sejam tomadas”, ressalta.
Na avaliação de Leonardo Lamachia, presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça, a decisão da OIE é a mais importante para a pecuária gaúcha dos últimos 30 anos. Ele fala, ainda, da parceria para impedir novos focos de aftosa.
“Setor público e privado devem se unir para adotar medidas de prevenção e de contingente para evitar novos focos, e, caso eles ocorram, que haja indenização para os produtores”, diz.