O protesto deste domingo, dia 21, contra o presidente Michel Temer, começou por volta das 10 horas da manhã em Brasília. Os manifestantes se concentraram em frente à Biblioteca Nacional de Brasília, no Eixo Monumental, próximo à Esplanada dos Ministérios.
Às 11h30, a Polícia Militar contava cerca de 300 pessoas no local. Já os organizadores do evento não souberam informar um número estimado. As principais reivindicações da manifestação eram a renúncia de Temer, a realização de eleições diretas e o fim da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária no Congresso Nacional.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) participou do protesto. Para a secretária de políticas sociais da entidade, Edjane Rodrigues, este é um momento oportuno para intensificar a pressão contra o governo. “O Temer precisa pagar por isso, ir pra cadeia, responder pelos seus crimes e a gente precisa, neste momento, fazer com que o nosso país retome a democracia”, avalia a dirigente.
O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) também esteve na manifestação. Segundo um dos membros da organização, Bruno Pilon, a possibilidade de eleições indiretas está em descompasso com a vontade do povo. “O povo exige que a gente vote, que a gente escolha o nosso presidente. A gente quer que ele (Temer) saia e, dessa forma, que se chame eleições diretas pra que a gente pudesse, até outubro, votar pra escolher nosso presidente. Ele não foi escolhido por nós”.