Foi realizada nesta quinta-feira (29) a terceira edição do AgroForum, evento organizado pela BTG Pactual. O encontro reuniu grandes nomes do agronegócio para discutir tendências do setor.
Mercado de capital, sustentabilidade, infraestrutura e tecnologia em campo foram os principais temas abordados no evento. André Esteves, presidente da BTG, abriu os debates com uma palestra sobre o cenário econômico e político brasileiro.
“O Brasil este ano vai crescer perto de 3%, que por si não é um resultado que enche os olhos. Mas, no ponto relativo, é um dos resultados mais espetaculares da nossa história. E melhor do que isso, é um crescimento com redução do desemprego, com índice de desemprego razoável”, destacou Esteves.
5G no agronegócio
Grandes nomes do mercado e autoridades estiveram presentes. Entre eles, o ministro de Comunicação, Fábio Faria, que destacou as possibilidades e mudanças com a chegada do 5G no agronegócio. De acordo com o ministro, com a chegada do 5G o agronegócio crescerá de 10 a 20 por cento.
“O 5G vai trazer essa tecnologia de que, dentro do seu escritório, você consiga alterar tudo. Então não teremos mais desperdício de tempo. A gente vai ter um ganho muito maior. Estima-se que o agronegócio possa crescer de 10 a 20 por cento com a chegada do 5G”, declarou Faria.
Logística e infraestrutura
Logística e infraestrutura foram os temas abordados pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. Sampaio destacou a importância da construção de novos portos para ampliar o comércio internacional.
“É importante a gente ter essa visão e, quando fala de agro, temos outras alternativas além do porto de Santos e de Paranaguá para exportar nossa produção. Então nosso esforço é fomentar outros trechos”, enfatizou.
Sustentabilidade
Para falar sobre o crescimento sustentável do agronegócio, participaram do painel representantes da JBS, Raízen e Agropalma. O CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou que o modelo é benéfico não só para o meio ambiente, mas também para as empresas.
“Eu acho que vai ser a maior transferência de renda que vamos ter. Além de práticas mais sustentáveis e aumentar a produção, vai ter uma renda adicional que é a venda de crédito de carbono. Então o agro tem que abraçar essa causa, pois é uma grande fonte de riqueza”, concluiu Gilberto.
Clique AQUI, entre no grupo de WhatsApp do Canal Rural Brasília e receba notícias em tempo real