A negociação sobre a tabela de frete envolvendo caminhoneiros, o governo e embarcadores continua sem uma definição. De acordo com representantes dos caminhoneiros, o agronegócio trava as negociações pela tabela de preços mínimos de frete. Lideranças como Carlos Alberto Dahmer, do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac), de Ijuí (RS), e Gilson Baitaca, do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), argumentaram que o desentendimento é com a indústria do agronegócio, representada pelas tradings.
Apesar da falta de consenso, integrantes da reunião acreditam que a nova tabela pode ser publicada ainda nesta terça-feira, dia 12. Ainda segundo representante dos caminhoneiros, a nova tabela reduziria em 10% o preço do frete em relação à tabela em vigor.
Fontes presentes na negociação apontaram que representantes do agronegócio enviaram uma proposta que diferenciava os preços por eixo e reduzia os preços para veículos maiores (acima de 7 eixos). Os caminhoneiros não aceitaram, pois, na visão deles, mantinha os preços para o agro, já que o setor usa apenas essas carretas maiores.
A nova contraproposta dos transportadores foi fazer uma média de preços em geral, daquilo que foi colocado para veículos entre 5 e 11 eixos, o que reduziria os preços em 10% no geral.
Para chegar ao fim desse impasse o mais rápido possível,a deputada e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina, propôs uma reunião interna entre deputados, entidades do agro e caminhoneiros.