A balança comercial do agronegócio registrou um superávit de US$ 7,96 bilhões em julho, uma queda de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O resultado foi obtido com exportações de US$ 9,11 bilhões, queda de 5,2%, e importações de US$ 1,15 bilhão, baixa de 23,7%. O valor vendido ao exterior representou 49,2% do total exportado pelo país em julho.
Os cinco principais setores do agronegócio no período foram: complexo soja, com participação de 43,2% das exportações, arrecadando um montante de US$ 3,93 bilhões; carnes (16,1%, com US$ 1,46 bilhão); produtos florestais (10,6%, com US$ 966 milhões); complexo sucroalcooleiro (9,1%, com US$ 829 milhões); e café (5,1%, com US$ 461 milhões). Em conjunto, as vendas externas dos cinco setores mencionados apresentaram participação de 84,0% do total exportado pelo agronegócio brasileiro em julho de 2015.
Os principais produtos importados em julho foram: trigo (US$ 127 milhões, -37,1%); papel e celulose (US$ 110 milhões, -37,4%); pescados (US$ 81 milhões, -16,1%); lácteos (US$ 36 milhões, -20,6%); e borracha natural (US$ 34 milhões, -25%).
A Ásia continuou sendo o principal destino dos produtos agropecuários, importando US$ 4,21 bilhões, alta de 2% em relação a julho de 2014. O destaque foi a China, cujas importações subiram 19,4%, para US$ 2,92 bilhões, graças ao aumento das compras de soja e carne bovina. A participação chinesa nas exportações do agronegócio brasileiro subiu de 25,5% para 32,1%.
A União Europeia (UE) permaneceu em segunda lugar entre os maiores destinos de produtos brasileiros, com US$ 1,78 bilhão, queda de 17,3% ante o resultado do ano passado. Os Países Baixos importaram US$ 609,91 milhões em produtos agropecuários, queda de 8,8%.
Em terceiro lugar, os Estados Unidos diminuíram suas compras em 11,5%, para US$ 582,54 milhões.
Em termos de dinamismo das exportações, os destaques de julho foram: Indonésia (US$ 130,03 milhões, 116,2%); Bangladesh (US$ 122,89 milhões, 94,8%); Irã (US$ 128,88 milhões, 43,7%); Egito (US$ 260,84 milhões, 32,4%); e Bélgica (US$ 199,31 milhões, 24%).