A chuva avança para o centro e norte do Brasil neste início de março, com acumulados entre 100 e 200 milímetros em sete dias no centro e norte de Minas Gerais, Distrito Federal, centro e norte de Goiás, leste e norte de Mato Grosso, oeste da Bahia, Ceará, Piauí, Maranhão e leste e sul do Pará. Estas pancadas vão paralisar as atividades de colheita de grãos e manutenção de algodão em Minas Gerais, Goiás e Bahia, mas vem em boa hora para áreas ainda em desenvolvimento.Algumas áreas produtoras estavam há 15 dias sem precipitação significativa.
Atenção à dificuldade no embarque nos portos de Santos e Paranaguá até a próxima quarta-feira, dia 4, por causa da chuva constante.
Por outro lado, o tempo permanecerá seco e ensolarado no Rio Grande do Sul, Pantanal de Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso. O tempo seco no sudoeste de Mato Grosso favorece a finalização da colheita da soja e instalação do milho safrinha. Entre 9 e 17 de março, a chuva mais intensa permanecerá sobre o centro e norte do Brasil, com pelo menos 100 milímetros no centro, oeste e norte de Minas Gerais, Distrito Federal, leste e norte de Goiás, norte de Mato Grosso, Maranhão, sudoeste da Bahia e Tocantins
A precipitação mais significativa retornará ao Sul na segunda quinzena de março. Mas entre a próxima segunda, 9, e quarta-feira, 11, o acumulado deve oscilar entre 10 e 15 milímetros no oeste, sul e leste do Rio Grande do Sul. Com o passar da próxima semana, a chuva se espalha pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Até 17 de março, estimam-se pelo menos 30 milímetros nos dois Estados.
Por fim, para todo o mês de março, a tendência é de que a chuva mais intensa permaneça sobre o centro e norte do Brasil com acumulados acima dos 300 milímetros em Estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Pará, Amapá, Rondônia e Amazonas. Por outro lado, deverá chover menos de 100 milímetros no Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Março não será dos meses mais quentes. Boa parte do Brasil terá temperatura entre a média e abaixo da média.