Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o atual fenômeno climático El Niño deve alcançar seu ponto mais elevado de força entre os meses de novembro e dezembro do corrente ano.
Durante esse período, espera-se que as anomalias de temperatura na superfície do mar, particularmente na região conhecida como niño 3.4, possam atingir valores de até +2.3ºC.
Essa tendência descarta, portanto, a probabilidade de um evento de magnitude excepcional, um chamado Super El Niño.
Cabe ressaltar que para que essa designação de Super El Niño fosse aplicável, seria necessário que a referida anomalia ultrapassasse a marca de +2.5ºC.
As previsões indicam que a intensidade do El Niño tenderá a diminuir ao longo do próximo período de outono e inverno.
Neutralidade climática
Até o segundo semestre de 2024, é provável que o ENSO transite para neutralidade.
Durante primavera e verão, o forte El Niño pode impactar a colheita de inverno no Brasil.
Isso afeta a semeadura da soja, que começa em setembro.
A presença marcante do fenômeno, de moderado a forte, preocupa a colheita de inverno no Brasil.
O efeito também se estende ao ciclo da soja, cuja semeadura começa em meados de setembro.
A atual estação, primavera e verão, traz consigo um El Niño de intensidade considerável, preocupando a colheita invernal brasileira.
O impacto se estende à soja, cuja semeadura ocorre na segunda quinzena de setembro.
O fenômeno afeta chuvas e temperaturas, requerendo atenção dos setores agrícolas.