O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a defender, nesta terça-feira, 7, que o percentual do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado dos combustíveis incida no preço da refinaria, e não no valor médio dos postos. Ele também criticou governadores por não apoiarem a ideia. “No fim, quem paga o pato sou eu”, reclamou.
Bolsonaro defendeu que o governo tem feito um esforço para aprovar a reforma tributária no Legislativo, e que seria melhor se a mudança na cobrança do ICMS sobre combustível fosse contemplada na proposta.
“Queremos a reforma tributária, temos insistido, a palavra final vai ser do ministro Paulo Guedes (Economia), vamos tratar dos impostos federais apenas. Se o Congresso topasse que o percentual do ICMS tem que incidir no preço da refinaria estaríamos bem, mas o que acontece é alguns governadores ou grande parte sempre vê o momento de arranjar mais recursos com essa estratégia do preço médio no final da bomba. E quem está pagando o pato sou eu”, criticou o presidente.
“Alguns me falam para conversar com os governadores, mas a maioria está quebrada. Se for conversar é: ‘eu topo, presidente, mas qual é a compensação?'”, disse Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada.