LEVANTAMENTO DA ANP

Preço do etanol cai em 14 Estados, sobe em 9 e no DF e fica estável em 3 na semana

Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do combustível caiu 0,49% na comparação com a semana anterior, para R$ 4,07 o litro

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Foto: Agência Brasil

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 estados, subiram em 9 estados e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 3 outros nesta semana. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela agência em todo o país, o preço médio do etanol caiu 0,49% na comparação com a semana anterior, para R$ 4,07 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,52%, para R$ 3,86. A maior queda percentual na semana, de 3,21%, foi registrada na Bahia, onde o litro passou de R$ 4,67 para R$ 4,52.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 6,06, foi registrado em Santa Catarina. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,75, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Ceará, de R$ 5,02 o litro.

Etanol x gasolina

O etanol seguiu mais competitivo em relação à gasolina em sete estados e no Distrito Federal nesta semana. Na média dos postos pesquisados no país, o etanol tinha paridade de 66,83% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes estados:

  • Acre (68,33%),
  • Goiás (68,49%),
  • Mato Grosso (61,58%),
  • Mato Grosso do Sul (65,25%),
  • Minas Gerais (68,67%),
  • Paraná (68,60%) e
  • São Paulo (65,09%), além do Distrito Federal (69,08%).

No restante dos estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.