A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana a Instrução Normativa Conjunta (INC), elaborada pela agência e pelo Ministério da Agricultura, que define os procedimentos para aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais in natura destinados à alimentação humana.
O objetivo da proposta é estabelecer um mecanismo para fins de monitoramento e controle de defensivos em produtos vegetais frescos em todo o território nacional. A rastreabilidade deve ser assegurada por cada ente da cadeia produtiva destes produtos em todas as etapas sob sua responsabilidade.
A instrução estava prevista desde o ano passado e passou por 60 dias de consulta pública. Foram recebidas e avaliadas 74 sugestões pela Anvisa e pelo ministério para aprimoramento da proposta.
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A partir de agora, respeitando os prazos estabelecidos nos anexos, os produtos vegetais frescos, ou seus envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens devem estar devidamente identificados, de forma a possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias.
A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos de forma única e inequívoca. A rastreabilidade será fiscalizada pelos serviços de vigilância sanitária e pelo Ministério da Agricultura.
A instrução ainda será encaminhada para aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura para posterior publicação no Diário Oficial da União (DOU).
