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Diversos

Após sucessivas altas, preço do boi gordo registra queda em São Paulo

Alguns frigoríficos conseguiram um conforto em suas escalas de abate, e ensaiam um movimento de redução dos preços de compra, diz Safras

O mercado físico de boi gordo registrou preços mistos nesta quarta-feira, 14. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os preços caíram particularmente em São Paulo, os frigoríficos locais conseguiram uma frente confortável em suas escalas de abate, e ensaiam um movimento de redução dos preços de compra. “Já são evidenciadas negociações em patamares mais baixos no estado”, disse ele.

No Centro-Norte, do país os preços estão acomodados, com exceção do Mato Grosso que ainda evidencia negociações acima da referência média. O regime irregular de chuvas gera desgaste nas pastagens, levando a uma menor capacidade de retenção em muitos estados.

“Do ponto de vista da demanda o saldo da primeira quinzena de abril foi bastante positivo, com um bom resultado das vendas domésticas no período. As exportações também apresentam bom desempenho, sinalizando para uma postura ainda agressiva da China na aquisição de proteína de origem animal”.

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 318 – R$ 319 a arroba, ante R$ 320 a arroba na terça-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 305, contra R$ 304 – R$ 305. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 306 – R$ 307, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 309, contra R$ 307. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços chegaram a R$ 313 a arroba, estáveis.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram de estáveis a mais altos. Conforme Iglesias, o saldo foi positivo em relação às vendas no varejo durante a primeira quinzena, com boa reposição. “Uma nova rodada do
auxílio emergencial foi determinante para este movimento, principalmente entre o quarto dianteiro e a ponta de agulha. Para a segunda quinzena do mês a tendência é que haja menor espaço para reajustes, avaliando a perspectiva de reposição mais lenta entre atacado e varejo”.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 18,00 o quilo, e a ponta de agulha passou de R$ 17,70 o quilo para R$ 17,75 o quilo.

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