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Boi: arroba sobe mais R$ 2 em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria
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Milho: preços avançam no Brasil e no exterior
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Soja: mercado doméstico dispara com altas em Chicago
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Café: saca fica estável no Brasil apesar de queda em Nova York
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No exterior: eleições no Senado dos EUA geram baixas nas bolsas norte-americanas
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No Brasil: Itamaraty confirma importação de doses da vacina de Oxford em janeiro
Agenda:
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Brasil: fluxo cambial semanal (Banco Central)
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Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
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EUA: ata da última reunião de política monetária (FED)
Boi: arroba sobe mais R$ 2 em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria
Em seu levantamento diário de preços, a Scot Consultoria registrou mais R$ 2 de alta para a arroba do boi gordo no mercado paulista. Dessa forma, o preço bruto e à vista passou de R$ 266 para R$ 268 por arroba. Das 32 praças pesquisadas pela consultoria, 20 tiveram aumento nas cotações na comparação diária. O encurtamento das escalas de abate em virtude da oferta enxuta determinou o movimento.
Na B3, os contratos futuros tiveram mais um dia de preços mais altos. O vencimento para janeiro passou de R$ 276,85 para R$ 277,75 por arroba, avanço diário de 0,33%. Enquanto isso, o indicador do Cepea passou de R$ 273,70 para R$ 276,90.
Milho: preços avançam no Brasil e no exterior
Os preços do milho tiveram mais um dia de avanços no Brasil. De acordo com a análise do consultor Paulo Molinari, da Safras & Mercado, fatores externos e internos explicam o movimento de alta no mercado de milho neste começo do ano. Em Campinas (SP), a saca ficou entre R$ 84/85 e no Rio Grande do Sul, entre R$ 83/85.
Em Chicago, os contratos futuros de milho compensaram totalmente a leve queda do dia anterior e subiram 1,91%, considerando o vencimento para março, que ficou em US$ 4,93 por bushel. As cotações do cereal ganham impulso com os avanços observados no trigo e na soja em virtude da interrupção nas exportações argentinas até o final de fevereiro.
Soja: mercado doméstico dispara com altas em Chicago
As cotações da soja no mercado doméstico dispararam se ajustando às altas observadas em Chicago nos últimos dias. O indicador do Cepea calculado com base nos preços praticados em Paranaguá (PR) passou de R$ 154,70 para R$ 162,75 por saca, uma elevação diária de 5,2%. Os preços não ficavam acima de R$ 160 desde o primeiro dia de dezembro.
Na Bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja tiveram mais um dia de forte alta e o vencimento mais líquido atualmente, o março, ficou em US$ 13,47 por bushel, sendo que na máxima do dia chegou a marcar US$ 13,732. Os investidores seguem preocupados com o clima seco no Brasil e na Argentina. Dessa maneira, a expectativa é de atraso da entrada da safra sul-americana no mercado.
Café: saca fica estável no Brasil apesar de queda em Nova York
O mercado físico de café no Brasil teve um dia de preços estáveis e sustentados apesar do segundo dia consecutivo de quedas na Bolsa de Nova York. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, houve um maior volume negociado em comparação aos últimos dias.
No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação encerrou o dia em R$ 605/610 a saca, estável. No cerrado mineiro, o arábica bebida dura, também com 15% de catação, teve preço de R$ 610/615 a saca, sem alterações na passagem do dia.
No exterior: eleições no Senado dos EUA geram baixas nas bolsas norte-americanas
Os futuros das bolsas norte-americanas abrem esta quarta-feira, 6, em queda em virtude do resultado projetado das eleições para o Senado nos Estados Unidos. Com o segundo turno no estado da Geórgia apontando para duas vitórias do partido democrata, o controle do Senado trocaria de mãos e tanto Congresso como Presidência ficariam nas mãos dos democratas.
A preocupação dos investidores com um controle total por parte do partido democrata está ligada à grande possibilidade de aprovação de aumento de impostos para empresas. Outro ponto de atenção seria a tentativa de imposição de reformas econômicas por parte de uma ala mais radical do partido.
No Brasil: Itamaraty confirma importação de doses da vacina de Oxford em janeiro
Um dia após o mercado brasileiro ter sofrido com a incerteza em relação à possibilidade de o país conseguir importar doses da vacina de Oxford produzidas na Índia, o Itamaraty confirmou que as doses começam a chegar ainda em janeiro. Eventuais atrasos no cronograma de vacinação podem gerar pressão para que o governo estenda seu programa de auxílio e que isso pese ainda mais sobre o risco fiscal no país.
Em nota conjunta, os Ministérios das Relações Exteriores e da Saúde divulgaram que “não há qualquer tipo de proibição oficial do governo da Índia para exportação de doses de vacina contra o novo coronavírus produzidas por farmacêuticas indianas”.