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Diversos

Arroba do boi gordo volta a cair com falta de resposta da China; veja as notícias desta quinta

A proximidade com um feriado no país asiático complica ainda mais a situação. Em São Paulo, capital, a arroba passou de R$ 302 para R$ 298

Boi: arroba volta a cair com falta de resposta da China, diz Safras & Mercado

Milho: saca tem ligeira valorização no físico e no futuro

Soja: dólar segue impulsionando cotações

Café: câmbio mantém preços estáveis no Brasil, apesar de queda em Nova York

No Exterior: Jerome Powell ainda vê alta de juros distante

No Brasil: IGP-M tem deflação e Caged mostra criação de empregos acima das projeções

Agenda:

Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)

Brasil: relatório trimestral de inflação (Banco Central)

EUA: exportações semanais de grãos (USDA)

Boi: arroba volta a cair com falta de resposta da China, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, os preços da arroba do boi gordo negociada no mercado físico brasileiro recuaram em virtude da falta de resposta da China sobre as exportações brasileiras. A proximidade com um feriado no país asiático complica ainda mais a situação. Em São Paulo, capital, a arroba passou de R$ 302/303 para R$ 298, na modalidade a prazo.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo não conseguiram sustentar a alta do dia anterior e registraram quedas expressivas em toda a curva. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 301,30 para R$ 298,65, do outubro foi de R$ 297,45 para R$ 292,85 e do novembro foi de R$ 305,15 para R$ 299,60 por arroba.

Milho: saca tem ligeira valorização no físico e no futuro

O indicador do milho do Cepea teve um dia de uma pequena alta dos preços e alcançou uma sequência positiva de três dias. A cotação variou 0,03% em relação ao dia anterior e passou de R$ 91,42 para R$ 91,45 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 16,27%. Em 12 meses, os preços alcançaram 44,52% de alta.

Na bolsa brasileira, a B3, a curva de contratos futuros do milho chegou ao terceiro dia seguido com valorização. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 93,16 para R$ 93,40, do janeiro de 2022 passou de R$ 94,14 para R$ 94,36, do março foi de R$ 94,15 para R$ 94,45 e por fim, do maio saiu de R$ 89,22 para R$ 89,46 por saca.

Soja: dólar segue impulsionando cotações

O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) chegou ao sexto dia consecutivo com alta, na esteira da valorização do dólar ante o real. A cotação variou 0,25% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,99 para R$ 175,42 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 13,98%. Em 12 meses, os preços alcançaram 17,38% de alta.

Na bolsa de Chicago, a volatilidade segue forte e as cotações dos contratos futuros da soja têm alternando entre altas e baixas, mas com variações bastante limitadas. O vencimento para novembro, o contrato com mais negócios no momento, subiu 0,52% na comparação diária e passou de US$ 12,77 para US$ 12,836 por bushel.

Café: câmbio mantém preços estáveis no Brasil, apesar de queda em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil ficaram estáveis, apesar da queda em Nova York, com o câmbio evitando a desvalorização dos preços nacionais. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 1.145/1.150, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação ficou inalterado em R$ 1.150/1.155 por saca.

Na bolsa de Nova York, o dia foi de realização de lucros para as cotações do café arábica. O movimento gerou uma queda forte que afastou os preços do patamar de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, teve desvalorização de 2,62% na comparação diária e passou de US$ 1,986 para US$ 1,934 por libra-peso.

No exterior: Jerome Powell ainda vê alta de juros distante

O presidente do Banco Central dos Estados Unidos, Jerome Powell, afirmou que a economia norte-americana se aproxima da meta para o início da redução dos estímulos. Porém, ele vê a elevação dos juros ainda distante. Nos últimos dias, o mercado futuro de juros passou por um aumento das apostas para alta das taxas nos próximos meses.

A alta nas taxas futuras de juros tem penalizado as ações de tecnologia, pois essas empresas foram as que mais se beneficiaram de um ambiente de juros em patamar baixo e com estímulos monetários. O crédito barato facilita o investimento dessas empresas em novas aquisições e permite conseguirem grandes volumes de financiamento.

No Brasil: IGP-M tem deflação e Caged mostra criação de empregos acima das projeções

O IGP-M de setembro teve variação de -0,64% em setembro, após subir 0,66% em agosto, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Assim como nas prévias, a deflação do minério de ferro foi o principal destaque do resultado. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou criação líquida de 372,2 mil vagas formais em agosto e ficou acima do projetado (300 mil vagas).

A leve recuperação no exterior e os bons dados econômicos impulsionaram o Ibovespa a fechar acima dos 111 mil pontos. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira subiu 0,89% na comparação diária e ficou cotado aos 111.106 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve valorização de 0,11% e passou de R$ 5,424 para R$ 5,43.

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