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Asfaltamento da BR-163 renderá economia de R$ 1,4 bilhão ao ano, calcula CNI

Além de permitir um uso mais intensivo dos portos do Norte, a conclusão da obra desafogaria os portos do Sul

Fonte: DNIT/divulgação

A conclusão do asfaltamento da BR-163 renderá uma economia de R$ 1,4 bilhão ao ano, segundo cálculos da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A rodovia, que começou a ser construída em 1973, é hoje o principal gargalo para o escoamento da produção de soja do Centro-oeste para os portos do Norte do País.

As viagens de navio entre o Brasil e a Europa poderiam ser encurtadas em três a cinco dias, se as embarcações partirem dos portos do Norte do País e não dos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), segundo aponta o estudo da CNI “BR-163: quebra de paradigma no Transporte do comércio exterior”. A conclusão do asfaltamento é fundamental para a viabilização dessa rota, como mostra o congestionamento de caminhões que se formou na rodovia nos últimos dias.

“Se as obras estivessem prontas, a economia para o Brasil seria enorme em razão da maior proximidade dos portos do Pará com os Estados Unidos, a Europa e a Ásia, importantes destinos de produtos agroindustriais brasileiros”, diz o gerente-executivo de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, em nota divulgada pela entidade. “A conclusão das obras é urgente e colaborará para a retomada da competitividade do produto brasileiro.”

Além de permitir um uso mais intensivo dos portos do Norte, a conclusão da obra desafogaria os portos do Sul. Além disso, seria facilitado o trânsito de produtos da Zona Franca de Manaus para os mercados consumidores brasileiros, conclui a CNI.

Tráfego de carretas é liberado

O tempo favorável permitiu a liberação do trânsito de carretas na rodovia no sentido Norte, em direção ao porto de Miritituba (PA), informou em nota o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil. Mantidas as boas condições climáticas, a pasta avalia que o tráfego estará totalmente liberado até o início da próxima semana. É uma estimativa mais conservadora do que a divulgada mais cedo pela Presidência da República, de regularização do trânsito ainda nesta sexta-feira.

A fila de caminhões parados que se formou no trecho não asfaltado da rodovia, no Pará, começou há duas semanas. Ontem, havia 1.200 caminhões parados.

Um comitê gestor local começou a atuar nas áreas mais danificadas da via, entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. Fazem parte do grupo técnicos dos ministérios dos Transportes, Agricultura, Justiça, Defesa, Integração Nacional e Casa Civil. O objetivo do grupo é zerar a fila de caminhões.

De acordo com a nota, há quatro trechos da BR-163 no Pará que ainda não foram asfaltados: de Vila Isol até Novo Progresso, de Santa Júlia a Moraes Almeida, de Campo Verde a Rurópolis e de Vila Planalto até Miritituba. Neste último trecho, passam 95% da carga que sai de Mato Grosso em direção ao Pará. O governo tem como meta asfaltar 100 km da via até 2018. Com isso, ficariam faltando 90 km para completar a pavimentação. Os recursos orçamentários para os 100 km já estão garantidos, informou o ministério.

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