A operação-padrão iniciada no final de dezembro do ano passado pelos auditores fiscais federais agropecuários, em todo o Brasil, foi encerrada em março, mas retomada nesta segunda-feira (2).
Segundo o Anffa Sindical, a mobilização não vai paralisar as atividades da categoria.
“No entanto, em função do acúmulo de serviço e da falta de pessoal, os auditores fiscais federais agropecuários vão cumprir os prazos regimentais e seguirão trabalhando por oito horas diárias, mas sem turnos extras não compensados ou remunerados e sem almoços estendidos de três horas, que os obriguem a permanecer mais tempo no ambiente de trabalho”, diz a entidade.
“A reestruturação da carreira, pleiteada pelos auditores agropecuários, compreende a reposição das perdas da inflação e defasagem salarial de mais de cinco anos. Também inclui a realização de concurso público para carreira, que hoje sofre com o déficit de pessoal, de 1.620 auditores”, explica.
Diante deste cenário, “o Anffa Sindical esclarece que o reajuste de 5%, anunciado pelo governo federal, não repõe a defasagem salarial da carreira”, complementa.
Auditores agropecuários
Os auditores fiscais federais agropecuários são servidores de carreira do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
São responsáveis por garantir a saúde animal, a sanidade vegetal e a qualidade e segurança dos produtos agropecuários que chegam até o consumidor final, seja no Brasil ou no exterior.
Atuam nos portos, aeroportos e postos de fronteira, nos campos de produção, nas empresas agropecuárias, nas cidades, nos programas de desenvolvimento agropecuários elaborados pelo Mapa, nas negociações internacionais, entre outros ambientes ligados a atividades agropecuárias.