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Diversos

Tereza Cristina é a ministra da Agricultura do governo Bolsonaro

Presidente eleito confirmou pela redes sociais nome da deputada federal para o cargo; ela é a primeira mulher indicada para o ministério do novo governo

Foto: Guilherme Martimon/divulgação

A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), de 64 anos, foi confirmada nesta quarta-feria, dia 7, para o cargo de ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro.

Ela havia sido indicada por um grupo de 20 integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), que apresentou seu nome em reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo.

No fim da tarde, Bolsonaro confirmou o nome da deputada como ministra em suas contas no Facebook e no Twitter.

Engenheira agrônoma e empresária, Tereza Cristina é presidente da FPA e tem uma longa trajetória no setor. Ela foi secretária de Desenvolvimento Agrário da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul durante o governo de André Puccinelli (MDB).

Neste ano, Tereza Cristina foi uma das lideranças que defenderam a aprovação do Projeto de Lei 6.299, que flexibiliza as regras para fiscalização e aplicação de agrotóxicos no país.

Segundo um dos parlamentares presentes no CCBB, a decisão de indicar Tereza Cristina foi tomada nesta terça-feira, dia 6, em reunião na sede da FPA que contou com a presença do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior.

Repercussão

“Tenho certeza de que ela fará um excelente trabalho”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira. Segundo ele, Tereza Cristina é uma produtora rural competente e grande representante do setor do agronegócio.

“Ela representou muito bem o nosso setor como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Confio muito nela e tenho certeza de que fará um excelente trabalho no Ministério da Agricultura”, disse.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, a deputada tem conhecimento técnico e respaldo político para assumir o cargo. “É uma liderança fundamental para o setor produtivo nacional, com trabalho inquestionável à frente da FPA. Estamos bastante confiantes, pois ela conhece o setor de proteína animal como poucos, e sabe claramente das dificuldades e oportunidades que temos pela frente”, diz Turra

Para o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Marco Túlio Duarte Soares, a deputada Tereza Cristina, que também é produtora rural, representará muito bem o setor devido à atuação que vem demonstrando à frente da FPA.

“A deputada é sensível às pautas do setor agropecuário e tem se mostrado uma grande parceira do setor produtivo. Desejamos sucesso à nova ministra que assumirá em janeiro”, afirma.

Em nota, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou que, como parlamentar, Tereza Cristina sempre atuou na defesa dos produtores rurais brasileiros. “Agora, como ministra, terá condições de trabalhar ainda mais em benefício do setor. A CNA se coloca à disposição para construir uma agenda conjunta para o desenvolvimento da agropecuária e do país”, diz o texto.

O Sistema Famato também parabeniza a escolha da deputada para o Ministério da Agricultura. Segundo o presidente da entidade, Normando Corral, a deputada reúne todas as qualidades para ocupar o cargo. “Consideramos a indicação muito positiva. Tem o total apoio do Sistema Famato”.

Novo ministério

Durante a campanha e depois de eleito, Bolsonaro fez várias defesas do agronegócio e dos investimentos no campo. Ele chegou a anunciar a fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, mas depois afirmou que pensa em manter as pastas separadas, como estão atualmente.

Nesta terça, o presidente eleito disse que as negociações para a escolha do nome para o Ministério da Agricultura era uma dos mais avançadas e que poderia ser divulgada ainda nesta semana.

Além de Tereza Cristina, Jair Bolsonaro já confirmou os nomes de Paulo Guedes, para Economia; Sergio Moro, para Justiça; Onyx Lorenzoni, para Casa Civil; Marcos Pontes, para Ciência e Tecnologia; e o general Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional.

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